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JATAÍ | MP-GO denuncia empresário por mandar matar a namorada Tatylla Cristina Marçal

Por Eduardo Candido 12 Novembro 2015 Publicado em Região
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Fabiano Antônio Falqueto Fabiano Antônio Falqueto Reprodução/Plantão de Polícia JTI

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra o empresário Fabiano Antônio Falqueto, de 29 anos, preso suspeito de mandar matar a namorada, a auxiliar administrativa Tatylla Cristina Marçal da Silva, de 24 anos, em Jataí (GO). Apontado como executor do crime, Diego Victor também foi denunciado. Ambos devem responder pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro, cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo.


“O senhor Fabiano Falqueto e o senhor Diego Victor estão sendo processados criminalmente aqui na comarca de Jataí. Eles vão ter direito à ampla defesa, ao contraditório, e o Ministério Público poderá, a partir daí, produzir as suas provas”, disse o promotor de Justiça Paulo de Tharso Brondi, que protocolou a denúncia na quarta-feira (11/11).


Tatylla foi encontrada morta em uma pedreira, em 18 de abril de 2014, cinco dias após ter desaparecido. A jovem tinha sido vista pela última vez ao sair de uma igreja. Câmeras de segurança registraram o carro da jovem sendo seguido por uma caminhonete, que, segundo a polícia, pertence ao namorado dela. Em depoimento logo após essa constatação, Falqueto negou que se encontrou com Tatylla no dia em que ela desapareceu.


O empresário foi preso após o crime, em 8 de maio do ano passado. No entanto, como a Justiça concedeu um habeas corpus a Falqueto, ele responde ao processo em liberdade. Já Victor está preso.


Crime
Mãe da jovem, Adenilda Marçal Trindade contou que viu a filha pela última vez em uma igreja de Jataí. “Eu liguei para ela 19h. Ela estava chorando e eu não perguntei o que foi. Aí, eu a chamei para ir para igreja. Ela foi, saiu mais cedo e foi embora. Disse que ia dormir”, relatou na época do sumiço da filha.


Ao notar o desaparecimento da jovem, Adenilda tentou ligar várias vezes para o celular de Tatylla, mas as ligações caiam na caixa postal. Então, ela acionou a polícia.


De acordo com as investigações, depois do sequestro, a vítima foi levada para Goiânia. Imagens do circuito de segurança de um hotel da capital registraram a jovem sendo conduzida por dois homens, que foram identificados como os criminosos contratados para executá-la.


No dia 17 de abril de 2014, o carro de Tatylla foi encontrado em uma casa de Goiânia durante uma operação do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar. Na mesma ação, a polícia prendeu seis pessoas, que afirmaram que pegaram o veículo com terceiros e disseram não ter informações sobre o sumiço da jovem.


No dia seguinte, a polícia encontrou o corpo da vítima em uma pedreira de Goiânia. Ela foi enterrada no dia 19 de abril, em Jataí.


Procurado pela polícia, Diego Victor Marçal foi preso após troca de tiros com PMs em Jataí, em junho. Já o comparsa dele, morreu em confronto com a polícia.


Segundo o delegado responsável pelo caso, André Fernandes, o executor relatou que recebeu para cometer o crime. Na época da prisão, o suspeito disse que Fabiano encomendou o crime "por conta de problemas de relacionamento com Tatylla e porque ela sabia demais".


No entanto, como o empresário nega a autoria do crime, a motivação do homicídio ainda não é clara para promotoria e polícia. "É uma elucidação que vai ser difícil, mas pode ocorrer durante o processo, mas hoje dizer que nós conhecemos, nós não conhecemos. É preciso dizer que todo crime de homicídio tem um motivo, mas nem todo motivo é descoberto e esse é nosso problema hoje", disse o promotor.


Fonte: G1 Goiás

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